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Página de Nego Di no Instagram fica fora do ar após influenciador ser preso

Decisão judicial é fruto de ação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) e mira também mulher de Nego Di, Gabriela Sousa, presa em flagrante

Por Redação O Estado

Nego Di é ex-BBB / Foto: Reprodução / Facebook

Preso na manhã desta sexta-feira (12), Nego Di está com sua conta Instagram fora do ar. A Justiça determinou junto com a ordem de prisão a exclusão imediata das publicações do influenciador e o proibiu de reiterar as afirmações mentirosas, sob pena de multa no valor de R$ 100 mil. O perfil “X” do acusado e ex-BBB, no entanto, está ativo.

Foto: Print / Reprodução / Instagram

A decisão judicial é fruto de ação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) e mira também a mulher de Nego Di, Gabriela Sousa, também presa. Ambos são investigados por lavagem de cerca de R$ 2 milhões com rifas virtuais promovidas nas redes sociais.

Os agentes apuram também uma suposta fraude nos sorteios, a partir da suspeita de que os prêmios realizados não teriam seriam entregues aos vencedores. Gabriela foi presa em flagrante em razão de estar em posse de uma arma de uso exclusivo das Forças Armadas, sem registro, no momento da prisão.

Em maio deste ano, Nego Di havia feito um post ironizando a operação do MP.

Os mandados de busca e apreensão contra bens do casal foram cumpridos na casa dos influenciadores, em Santa Catarina. Promotor de Justiça, Flávio Duarte argumenta que os agentes recolheram documentos, mídias sociais e celulares do casal para a continuidade do inquérito.

Em nota, a defesa dos influenciadores diz que “a inocência dos investigados será provada em momento oportuno, conforme o devido processo legal” e que “reitera a importância do princípio da presunção de inocência” e solicita que quaisquer informações sejam divulgadas com responsabilidade e respeito aos direitos fundamentais”.

Leia a íntegra da nota da defesa:

“A defesa esclarece que até o presente momento não teve acesso aos autos do inquérito conduzido pelo Ministério Público. Portanto, qualquer divulgação de informações carece de cautela para evitar uma condenação prévia e irreparável à imagem dos investigados.

Esclarecemos ainda que a inocência dos investigados será provada em momento oportuno, conforme o devido processo legal. A defesa reitera a importância do princípio da presunção de inocência e solicita que quaisquer informações sejam divulgadas com responsabilidade e respeito aos direitos fundamentais.

Hernani Fortini, Jefferson Billo da Silva, Flora Volcato e Clementina Ana Dalapicula”

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