R$ 150 mil era o valor cobrado para a colaboração da fuga. O servidor é acusado de introduzir aparelhos celulares no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.
Redação O Estado Online
Um policial penal foi preso nesta quinta-feira (11) sob suspeita de envolvimento com a facção criminosa Comboio do Cão (CDC). O servidor é acusado de introduzir aparelhos celulares no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, e de planejar a fuga de membros da facção detidos no Centro de Detenção Provisória (CDP).
A Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO/DECOR) conduziu a operação, denominada Rottura. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, durante a ação. Um na residência do policial penal em Planaltina de Goiás e outro em uma casa no Riacho Fundo II, associada a transações financeiras entre os presos e o suspeito.
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A investigação começou após a apreensão de um celular dentro do sistema prisional pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). Com o apoio da diretoria da Seape, a PCDF identificou o policial como responsável. Segundo as investigações, além de facilitar a entrada de celulares, o policial penal planejava a fuga de detentos mediante pagamento de propina, cobrando R$ 150 mil por preso.
O servidor também exigia R$ 20 mil por cada celular contrabandeado para dentro das celas. A operação contou com o apoio do Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (NUPRI/MPDFT).