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“Populares” terão mais R$ 300 mi

O Governo Federal vai colocar mais R$ 300 milhões no programa que concede descontos à compra de carros “populares” para continuar estimulando as vendas do setor automotivo. O Governo já havia disponibilizado R$ 500 milhões para a compra de veículos leves com abatimentos, valor que agora deve subir para R$ 800 milhões. Segundo integrantes do Governo, um montante de R$ 80 milhões será liberado dentro do próprio limite inicial de R$ 500 milhões e será direcionado à venda exclusiva para pessoas físicas. Essa parcela estava travada por causa de uma regra na MP (medida provisória), que mandava acomodar dentro do limite o impacto da perda de arrecadação com IPI e PIS/Cofins devido aos descontos concedidos pelas montadoras (patrocinados ou não pelo Governo).

Segundo interlocutores, do limite inicial de R$ 500 milhões, apenas R$ 420 milhões chegaram efetivamente a ser acessados pelas montadoras por causa dessa regra. Outros R$ 220 milhões serão liberados para venda ao público em geral (incluindo pessoas físicas e empresas), mas ficarão sujeitos ao abatimento das perdas da Receita na arrecadação. A informação sobre a ampliação foi antecipada pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda). Até a última atualização, na sexta-feira (23), o volume de crédito tributário autorizado pelo Mdic para uso no programa era de R$ 420 milhões. Desde então, havia um impasse sobre ampliar ou não o volume de recursos. Mesmo com a medida, os preços continuam absurdamente caríssimos.

Desenrola
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou, ontem, que bancos, outras instituições financeiras e demais credores já podem aderir ao Desenrola, de renegociação de dívidas. Ainda não foi divulgado quando os devedores poderão fazer a inscrição. Também foi publicada a portaria no DOU, com as regras do programa, que incluem a retirada do nome da lista de inadimplentes de quem tem dívida de até R$ 100 e a renegociação de valores do empréstimo consignado na faixa 1 do programa.
Desenrola II
O Governo prevê que 70 milhões de pessoas adiram ao programa e até R$ 100 bi sejam renegociados de brasileiros endividados. A portaria inclui a possibilidade de renegociação na faixa 1 das dívidas originárias de empréstimo consignado. Outra novidade é que apenas pessoas que entraram na lista de negativados após 1º de janeiro de 2019 e tiveram o nome mantido até 31 de dezembro de 2022 poderão renegociar. O pagamento pode ser à vista ou em até 60 meses, com valor mínimo de R$ 50.

MCMV: Caixa financia imóveis de até R$ 350 mil
A Caixa anunciou a liberação de financiamento para imóveis de até R$ 350 mil a partir de 7 de julho, quando irá implantar as medidas do novo MCMV. O novo limite para financiamentos com recursos do FGTS atende à faixa 3 do programa, destinado a famílias com renda de até R$ 8 mil. Antes, o teto para esta faixa era de R$ 264 mil. O subsídio para complementação da compra do imóvel pelo MCMV também aumentou: de R$47,5 mil para R$ 55 mil. O valor é definido de acordo com fatores populacionais, sociais e de renda.

Caro dinheiro
O juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito continuou subindo, com alta de 7,8% de abril para maio, segundo informou o BC. A taxa passou de 447,3% para 455,1% ao ano, o maior nível desde março de 2017 (490,3%). No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro passou de 200,5% para 194,3% ao ano. Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 104,6% para 106,2%.
Desconfiança
A confiança do empresário do comércio, apurado pela CNC, marcou 106,4 pontos em junho, uma queda mensal de 0,6%, descontados os efeitos sazonais. O otimismo dos varejistas caiu pela segunda vez consecutiva, levando o Icec ao menor nível desde junho de 2021. Assim, o indicador mantém a tendência de queda registrada nos últimos dois meses. Na comparação anual, a redução da confiança caiu 13,1% – a maior retração nesse comparativo desde abril de 2021, quando a queda foi de 20,7%.

Canais digitais respondem por 80% das transações

Das cerca de 163,3 bilhões de transações bancárias em 2022, 77% delas foram via canais digitais, como mobile banking, internet banking e WhatsApp, diz a Febraban. Houve expressivo aumento no uso dos dispositivos móveis, tanto para transações financeiras – Pix e pagamentos – quanto para consultas de saldos e extratos em contas correntes, cartões e investimentos, e para a solicitação de comprovantes e agendamento de pagamentos ou transferências.

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