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Serviços reforçam PIB cearense

No primeiro trimestre de 2023, o setor de serviços foi o que apresentou o melhor desempenho dentre os três segmentos do PIB cearense, com 2,24%, em relação ao mesmo período de 2022. Tal comportamento, somado ao crescimento do setor agropecuário (0,56%), impulsionaram o PIB do Ceará, que fechou com crescimento de 1,7% no primeiro trimestre de 2023 sobre igual período do ano passado. Entre janeiro e março, apenas a indústria registrou índice negativo: -1,61%. Na comparação do primeiro trimestre deste ano com o quarto trimestre de 2022, os resultados do PIB estadual foram: -2,55% para a agropecuária; 4,02% para a indústria e 2,11% para serviços, informou o Ipece.
O desempenho do PIB cearense, comparando-se o primeiro trimestre ao quarto trimestre de 2022, o resultado foi de 2,26%, enquanto o nacional fechou em 1,9% no mesmo período. O acumulado nos últimos quatro trimestres totalizou 0,72% no Ceará, contra 3,3% do brasileiro. A perspectiva do PIB para 2023 também foi anunciada. De acordo com a previsão do Ipece – a segunda estimativa do ano -, o crescimento da economia deve ficar em 1,94%. Caso esse número seja concretizado, o resultado cearense ficará acima do projetado para a economia brasileira, que é de 1,84%, segundo relatório Focus do Banco Central. A primeira estimativa para o Ceará realizada este ano, em março, apontava para 1,33%, enquanto a previsão inicial, em dezembro de 2022, era de 2,19%.

Consumo
A intenção de consumo das famílias, apurada pela CNC, avançou 2,6% em junho, descontados os efeitos sazonais, e manteve sua trajetória de crescimento. Pelo terceiro mês consecutivo, todos os indicadores subiram nas comparações mensal e anual, aproximando da zona favorável (acima dos 100 pontos). Satisfação com emprego e renda atuais e perspectivas profissional e de consumo estão positivos. A queda da inflação e o mercado de trabalho aquecido têm elevado a disposição para consumir.
Consumo II
A intenção de compra de duráveis também avançou, em 6,5%, porém sobre uma base de comparação baixa – o nível segue em 57,8 pontos, embora o crédito seleto e caro limite a aquisição. A CNC aponta que 4 em cada 10 consumidores têm mais dificuldade de obter crédito. Por outro lado, na comparação anual, a percepção das famílias sobre o nível atual de compras, a renda e a perspectiva de consumo no curto prazo apresentaram as maiores taxas – 32%, 26,4% e 30,4% de alta, respectivamente.
A Câmara vai deixar a MP do Desenrola Brasil perder a validade sem ser analisada, para tratar do tema por meio de um PL. A tramitação por meio de PL e não MP já está acertada com o Ministério da Fazenda e expectativa é a de que o regime de urgência e o mérito da proposta – reduzir o número de endividados no País – sejam aprovados ainda antes do recesso da segunda quinzena de julho. Ele está divido entre a faixa 1, (dívidas de até R$ 5 mil e que renda até dois salários mínimos), e a faixa 2 (dívidas no banco, com renegociação direta com a instituição financeira).

Pix automático
Um novo sistema de pagamentos ligados ao Pix começará a funcionar em abril de 2024, diz o BC. Chamada de “Pix automático”, a modalidade permitirá que clientes quitem despesas recorrentes sem precisar autenticar cada transação. Será uma espécie de débito automático que pode funcionar para contas de consumo, como água, luz e telefone, e diversos outros boletos, sem que seja necessário fazer o cadastro do débito no banco em que se tem conta e na empresa fornecedora do serviço.
Pix automático II
Para ter acesso à modalidade, no entanto, o usuário terá de autorizar a medida. Empresas de qualquer segmento e de todos os tamanhos que necessitem de pagamentos periódicos poderão usar o produto. Haverá pagamento de tarifas apenas por parte da companhia que receberá o Pix automático, mas os valores ainda não foram detalhados. Segundo o BC, a novidade vai ampliar as alternativas disponíveis para que empresas recebam seus pagamentos feitos de forma frequente pelos usuários.

Efeito Selic: Bolsa cai e dólar fecha a R$ 4,772
O dólar comercial fechou cotado a R$ 4,772, quase estável, com variação de 0,09%. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou a sessão em baixa de 1,23%, aos 118.934,20 pontos. Contrariando o Governo e entidades do setor, o Copom disse em nota que o momento requer “paciência”. Fazer o quê?!

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