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Mundo

Massa x Milei: Argentina escolhe novo presidente

segunda-feira, 20 de novembro 2023

Mais de 35,4 milhões de eleitores argentinos foram às urnas nesse domingo (19) para escolher um novo presidente. O país vive um cenário de profunda crise econômica, com inflação de 142,7% em 12 meses. Concorrem à Presidência do país os candidatos Sergio Massa, atual ministro da Economia, e o ultradireitista Javier Milei, que travam uma disputa acirrada. Até o fechamento desta edição, o resultado oficial não havia sido divulgado. Quem vencer toma posse em 10 de dezembro para 4 anos de mandato.

O fato é que país vive uma grande polarização. Na última pesquisa, Javier Milei tinha 51,1% das intenções de votos, enquanto Sergio Massa registrou 48,8%. Essa foi a média das últimas 15 pesquisas registradas na Argentina antes do segundo turno da eleição presidencial mais acirrada da História do país. O herdeiro do partido governista e o outsider da direita radical estão praticamente empatados quando se analisam apenas os votos válidos. A conta, no entanto, exclui os votos em branco e aqueles que ainda não sabem em quem votar.

No sistema eleitoral argentino, a contagem apresentada no dia da votação é provisória, com números baseados nos boletins das seções eleitorais divulgados pela Direção Nacional Eleitoral, do Ministério do Interior. Os argentinos votaram em uma cédula única de papel, onde o eleitor registra a preferência. De acordo com a legislação atual, as primárias argentinas ocorrem em agosto, o primeiro turno em outubro e o segundo turno em novembro. As datas são definidas pela Junta Nacional Eleitoral, órgão equivalente ao Tribunal Superior Eleitoral na Argentina.

O que disseram
O primeiro candidato a votar foi Sergio Massa, peronista apoiado pelo atual governo. Ele é também o atual ministro da Economia, e deixou sua casa para votar em um colégio do município de Tigre, nos arredores da capital argentina, por volta do meio-dia. Após a votação, defendeu nova era. “Começamos uma nova etapa na Argentina, com diálogos e consensos necessários para que nossa pátria percorra um caminho muito mais virtuoso no futuro”, disse o candidato.

Depois, foi a vez do ultraliberal Javier Milei, que votou pouco tempo depois em Buenos Aires. Na saída, disse estar tranquilo à espera do resultado. “Estamos muito satisfeitos apesar da campanha do medo e de toda a campanha suja que fizeram contra nós. Fizemos todo o esforço possível. Agora, que falem as urnas, é o momento de as pessoas se expressarem”, afirmou.

Denúncia
Logo após o início da votação, o partido de Milei denunciou irregularidades em alguns centros de votação, como o roubo de cédulas de seu candidato, por exemplo. A juíza federal María Servini, encarregada de monitorar o processo eleitoral, confirmou a detenção de um jovem, que não foi identificado, acusados de roubar cédulas de Milei. Integrantes do partido A Liberdade Avança insistem em que houve outros casos.

Representações
No Brasil, cerca de 23 mil eleitores argentinos que mudaram o domicílio eleitoral até 25 de abril estão aptos a votar. Para eleitores que vivem em outro país, a votação não é obrigatória. Já os cidadãos argentinos em trânsito que não residam no exterior ou não mudaram o domicílio eleitoral têm 60 dias para justificar a ausência.

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