Ex-BBB foi preso preventivamente na Praia de Jurerê Internacional e está na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan). Na sexta (12), Nego Di havia sido alvo de operação do Ministério Público
Após a prisão de Nego Di, neste domingo (14), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PC-RS) afirma que o inquérito envolvendo o ex-BBB vai focar em “aprofundar a questão patrimonial”. A informação foi dada em coletiva, neste domingo.
O humorista foi preso preventivamente na Praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, SC, e está na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan). Na sexta-feira (12), Nego Di havia sido alvo de operação do Ministério Público por suspeita de lavagem de dinheiro.
A defesa do preso diz, em nota, que está tomando “as medidas legais cabíveis”. Nego Di é suspeito de lesar pelo menos 370 pessoas com a venda virtual de produtos sem que as entregas fossem realizadas depois da compra ter sido paga.
Conforme a Polícia Civil, a movimentação financeira em contas bancárias ligadas a Nego Di na época, em 2022, é de pelo menos R$ 5 milhões. O sócio do ex-BBB, Anderson Bonetti, foragido com mandado de prisão preventiva expedido em 2023, também é suspeito de estelionato.
Boneti chegou a ser preso na Paraíba em 25 de fevereiro de 2023, mas foi solto dias depois. A loja Tadizuera, que operou por pouco mais de 4 meses, fazia a divulgação em seus perfis nas redes sociais dos produtos à venda, como aparelhos de ar-condicionado e televisores.
Em julho de 2022, ano de funcionamento da Tadizuera, que vendia também preço abaixo dos praticados no mercado, a Justiça determinou que a loja fosse retirada do ar. Segundo a investigação não havia estoque de mercadorias, contudo.
As autoridades estimam que o prejuízo dos 370 clientes lesados seja superior a R$ 330 mil, mas, com as movimentações bancárias milionárias, a suspeita é de que o número de vítimas do esquema seja maior.