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Caminhoneiros querem queda de Dilma

Um dos líderes da CNT (Comando Nacional dos Transportes), movimento que lidera protestos dos caminhoneiros pelo país, Ivar Schmidt, disse que o primeiro dia de manifestação foi melhor que o esperado já que o movimento previa paralisações em 12 estados e eles ocorreram em 14.
“Alguns pontos de bloqueio nós nem tínhamos ciência de que ocorreriam”, disse Schmidt, que não sabia avaliar quantos caminhoneiros aderiram ao movimento.

Foto: Cinthia
Foto: Cinthia

Segundo ele, o fato de os manifestantes terem feito bloqueios por um período pequeno de tempo e depois liberado as rodovias é uma estratégia para evitar que a Justiça conceda liminares aos órgãos que administram as estradas, obrigando a desinterdição da rodovia.

Ivar Schmidt afirmou que espera que o movimento ganhe mais adesões a partir desta terça-feira (10), mas diz que ele só vai continuar se tiver apoio da população em sua pauta principal, que é a retirada da presidente Dilma Rousseff do governo. “Esperamos a adesão do povo. Se o povo não aderir, de nada adianta. Vamos voltar a direcionar nossa pauta para assuntos da carreira”, afirmou um dos líderes do movimento.

Avaliação
O governo registrou um aumento na adesão à greve dos caminhoneiros que atingiu pelo menos 14 Estados do país e, apesar de o número não ter sido considerado “preocupante”, a ordem no Palácio do Planalto é “não menosprezar” a mobilização, que teve início ontem.

Segundo monitoramento da Polícia Rodoviária Federal, a paralisação começou com sete rodovias federais parcialmente interditadas e nenhum bloqueio total. Boletim de ontem da PRF, com informações das 18h (de Brasília), registrava manifestações em 11 Estados: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins.

Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte também houve protestos ao longo do dia. Em São Paulo, caminhoneiros protestaram na rodovia Raposo Tavares e na capital. Diante dos números, a ordem no governo é continuar o monitoramento nas estradas pelas próximas horas e, caso cresça a adesão, avaliar se as lideranças serão chamadas para negociação com o governo federal.

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