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4 julho 2008.
Fortaleza, Ceará, Brasil.

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Nacional

Delegado aponta vereador e deputado como líderes

sexta-feira, 04 de julho 2008

As atividades do principal grupo de milícia do Rio geram cerca de R$ 2 mil ao mês, disse o delegado da 35ª Delegacia de Polícia (Campo Grande), Marcus Neves. Em depoimento à CPI das Milícias da Alerj (Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) na manhã de ontem, Neves apontou o deputado estadual Natalino Guimarães (DEM) e o vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho (PMDB), como os líderes de uma das maiores milícias do Rio, a Liga da Justiça.

“A milícia no Rio tem nome e sobrenome: Jerominho e Natalino Guimarães. Eles são a personificação da milícia que atua em Campo Grande’’, disse o titular da delegacia da cidade, que, no último dia 11, sofreu atentado com bombas atribuído a milicianos.
O lucro do grupo chefiado por Natalino e Jerominho, segundo o delegado, é gerado com a exploração de transporte alternativo, venda de gás e de pontos de TV a cabo no bairro de Campo Grande.
“Eles começaram cobrando só pela segurança, mas perceberam o lucro fácil da atividade. Daí começaram a se expandir e explorar outros serviços ilegais”, disse o delegado substituto da 35ª DP, Eduardo Soares.
Neves mostrou, na sessão, lista com nomes de 27 supostos integrantes do grupo miliciano, a formado por policiais e ex-policiais. Aproximadamente 50% dos milicianos do Rio são funcionários públicos, principalmente policiais militares, civis e até membros das Forças Armadas, de acordo com a polícia.
O vereador Jerominho está preso desde o ano passado. Ele e Natalino, que são irmãos, respondem por processo na Justiça por formação de quadrilha, coação de pessoas à prática de crimes e por planejar assassinatos. Os advogados dos dois não foram encontrados até o início da noite de ontem para comentar as acusações.

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