Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entraram em greve, nessa terça-feira (16), por tempo indeterminado, como forma de reivindicar recomposição de perdas salariais, valorização profissional e melhores condições de trabalho. A paralisação foi aprovada em plenária nacional realizada no sábado (13), convocada pela Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps).
A entidade já havia notificado o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) sobre a possibilidade de greve. No documento, a Fenasps informa que “após análise das propostas apresentadas pelo governo, entenderam que a negociação teve poucos avanços”.
O texto diz ainda que o Governo Federal, “em vez de apresentar proposta nova que fortaleça a carreira do Seguro Social, piora com o alongamento da carreira de 17 para 20 níveis e pela criação de gratificação de atividade”. A proposta, segundo a entidade, está muito aquém das perdas salariais da categoria, que superam os 53% no último período.
O MGI disse que apresentou proposta à categoria que prevê ganho acumulado de 24,8% de 2023 a 2026 para os servidores ativos e inativos. Declarou ainda que esse ganho cobre as perdas inflacionárias do governo atual e parte das perdas de gestões anteriores. “O governo tem realizado grande esforço para atender as reivindicações de reestruturação das carreiras de todos os servidores federais, respeitando os limites orçamentários.”
Já o INSS, informou que mais de 100 serviços do órgão podem ser realizados pelo “Meu INSS”, disponível para download em celulares e para acesso via computador. A Central de Atendimento 135 funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h. (Com Agência Brasil)