O Ministério Público (MP) do Espírito Santo afirmou que irá abrir um inquérito civil para apurar os impactos sociais e ambientais causados pela lama da barragem da Samarco, que se rompeu na última quinta-feira (5), em Mariana-MG, em municípios capixabas. Os Bombeiros e o Governo de Minas Gerais recuaram na confirmação de que um segundo corpo encontrado no sábado (7), no Rio Doce, estava ligado ao rompimento das barragens.
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Segundo o órgão, uma equipe de técnicos deve visitar, hoje, as cidades de Baixo Gandu, Colatina e Linhares, que estão no curso do Rio Doce, atingido pela lama. Os municípios capixabas afetados deverão, por orientação do MP, preparar laudos discriminando gastos com o prejuízo e atividades de emergência para que, posteriormente, sejam ressarcidos pela Samarco, responsável pela barragem que se rompeu em Mariana. A mineradora afirmou, por meio de uma nota, que monitora “permanentemente” a mancha que avança pelo Rio Doce e que está coletando amostras da água.
“A Samarco está tomando todas as providências possíveis para mitigar os impactos ambientais gerados”, afirmou a empresa, que irá suspender suas atividades na cidade de Anchieta-ES, ao final do estoque de minério, mas sem data prevista.