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País tem uma morte violenta de pessoa LGBT+ a cada 38 horas

Ao menos 230 pessoas LGBTs morreram violentamente no Brasil em 2023. A média é de uma morte a cada 38 horas. Os dados são do Observatório de Mortes e Violências LGBTI+, divulgados nessa terça-feira (14).

A maioria (184) foi assassinada. Também foram contabilizados 18 suicídios. Outros 28 casos não tiveram a causa estabelecida. As fontes de informações são notícias de jornais, portais eletrônicos e redes sociais, dada a ausência de dados governamentais sobre o tema.
Dos mortos, 142 eram mulheres trans ou travestis; 59, gays; 13, homens trans; sete, lésbicas; e uma pessoa, não binária. Ainda houve oito ocorrências sem identidade de gênero ou orientação sexual descritas.

Entre os estados com o maior número de vítimas, São Paulo aparece no topo do levantamento, com 27 mortes, seguido por Ceará e Rio de Janeiro, com 24 mortes em cada. Considerando o número de vítimas por milhão de habitantes, Mato Grosso do Sul tem o maior número: 3,26 mortes por milhão. Depois, vêm Ceará (2,73 morte por milhão) e Alagoas (2,56 morte por milhão).

Dados parciais de 2024 também foram adiantados pelo observatório. De 1º de janeiro a 30 de abril, houve 61 mortes. A população de travestis e mulheres trans tem o maior número de vítimas (40), seguido de gays (nove mortes).

Em menor quantidade, aparecem bissexuais (três mortes), homens trans (duas mortes), lésbicas (três mortes, e quatro vítimas sem identificação da identidade de gênero e orientação sexual.

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