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Para Alckmin, tem política misturada a atos contra fechamento de escolas

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (11) que o governo está disponível para conversar com os manifestantes que ocupam uma escola estadual em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. A reportagem perguntou a ele se governo enviará algum representante para o local, mas o tucano não respondeu.

Os estudantes protestam na escola Fernão Dias Paes desde a manhã de terça (10) contra o fechamento de instituições de ensino do Estado.
A unidade foco de manifestação também sofrerá mudanças a partir de 2016. Os alunos do ensino fundamental terão que ser transferidos para outras escolas. Ao todo, 94 serão destinadas aos municípios para novos projetos.

“O secretário da Educação [Herman Voorwald] está à inteira disposição para dialogar”, disse Alckmin, sem responder se ele vai determinar a ida de algum representante do governo no colégio. O governador esteve em Holambra pela manhã para inaugurar um projeto de recuperação e preservação de nascentes.

O tucano também criticou os protestos. Afirmou que tem muita política e movimentos não ligados à educação misturado nas manifestações. Na noite desta terça (10), o protesto dos alunos ganhou apoio do MPL (Movimento Passe Livre) e do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), que fizeram uma vigília no local.

“Tem muita política misturada nisso [nos protestos]. Tem muito movimento envolvido que não são das escolas”, disse Alckmin. “Você tem muita gente tirando proveito, dificultando uma medida que é correta, é necessária, que não deveria mais ser adiada e que vai ser feita”, afirmou, em seguida.

O governador também criticou a ação que impediu a entrada da diretora da escola no prédio. “Não é muito correto você proibir a diretora de entrar na escola. Isso não é aceitável, não é razoável”, disse. A Polícia Militar acompanha as manifestações do lado de fora do prédio da escola em Pinheiros.

O projeto do governo paulista pretende reorganizar o ensino no Estado, separando os alunos em escolas de acordo com a idade. Assim, os alunos do ensino médio, por exemplo, ficariam numa unidade, enquanto as crianças de outras séries estudariam em escolas diferentes. A medida vai obrigar a mudança de cerca de 300 mil estudantes.

DA REDAÇÃO DO ESTADO ONLINE
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Fonte: Folhapress
(NR)

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