Embaraço para o governo tucano de José Serra: a Polícia Federal investiga em Santos dois importantes servidores, Antonio Carlos de Moura Campos, diretor adjunto de Administração Tributária, e Eduardo Fridman, supervisor de Fiscalização da Diretoria de Administração Tributária, por evasão de divisas, lavagem de dinheiro e cobrança de propina, mediante extorsão, de empresas autuadas pelo Fisco.
Pistolagem
Segundo a PF, empresários que se recusavam a pagar propina eram visitados por fiscais da Fazenda que aplicavam multas pesadíssimas.
Farra da madeira
O inquérito 747/2008-DPF/STS/SP acusa os servidores paulistas de serem sócios de empresa do ramo de madeira com sede na Argentina.
Intocável?
A investigação da PF contra os servidores constrange José Serra porque ele se jacta de chefiar um governo intocável no quesito corrupção.
Benza-a Deus
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) já deve estar sentindo ares gelados se aproximando, após Lula chamá-la de minha candidata.
Ele teve uma recaída, quer voltar a ser artista
Presidente Lula sobre o novo e definitivo pedido de demissão do ministro Gilberto Gil
HH condenada por omitir receitas
Transitou em julgado, no Supremo Tribunal Federal, a sentença que condenou a ex-senadora Heloisa Helena por Comissão de rendimentos nos tempos em que foi deputada estadual. Ela não declarou ao imposto de renda o que embolsou, a título de complementação salarial, como verba de gabinete ou ajuda de custo. Condenada no Superior Tribunal de Justiça, recorreu ao Supremo Tribunal Federal, que ignorou o recurso.
Dívida milionária
A ação da Procuradoria da Fazenda Nacional contra Heloisa Helena foi iniciada em 1998. Sua dívida, hoje, é estimada em quase R$ 1 milhão.
Mãos para o céu
O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, não é mais oficialmente bispo da Igreja. Os paraguaios vão apelar a quem?
Unanimidade
Pesquisas realizadas pelo governo revelam aprovação recorde do presidente Lula no Amazonas (90%) e no Maranhão (92%).
Gil não queria nada
O Planalto desistiu da permanência de Gilberto Gil após reportagem de Sérgio Pardellas, na revista IstoÉ, mostrando que ex-ministro da Cultura passou metade do ano viajando, e aplicou menos de 13% do orçamento.
Fazendo inveja a Lula
No cargo de ministro da Cultura, Gilberto Gil passou todo o tempo sob licença, sem abrir mão dos compromissos profissionais mundo afora. Ele viajou, só em 2008, o equivalente a uma volta e meia ao redor da Terra.
Banco dos réus
Se houvesse lista suja no Ministério Público Eleitoral, o procurador José Guilherme Ferraz, da Paraíba, estaria em maus lençóis: ele responde a processo criminal. Ferraz explica que há dez anos passou num concurso e pediu adiamento de posse, pois ainda não havia concluído a faculdade.
Olho no olho
O fim da rápida greve na Infraero começou a ser negociada domingo, quando o presidente do sindicato foi a Salvador conversar com o presidente da estatal, Sérgio Gaudenzi. Papearam por três horas.
Lei Seca reduz transplantes
Presidente do Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite, Carlos Varaldo aplaude a Lei Seca, que reduziu mortes e acidentes no trânsito, mas sugere ao Ministério da Saúde discussão estratégica para a captação de órgãos para transplantes: no Rio caiu à metade.
Briga cabeluda
A prefeitável do Rio Jandira Feghali (PCdoB) reagiu às críticas do prefeito César Maia à cabeleira dela, lembrando que, em 2004, deu-lhe peruca de presente num debate na TV: Ele não tem nada na cabeça.D
Se avexe, conselheiro
O conselheiro do Tribunal de Contas da Bahia Antônio Honorato de Castro Neto terá que acertar as contas com o Ministério Público: a Operação Jaleco Branco mostrou suposta fraude em licitações na Saúde, favorecendo empresas em troca de apoio eleitoral ao filho.
Banco de empregos
O Banco do Brasil não estará dispensando seus 1.200 terceirizados do telemarketing por concursados, como propôs o Ministério Público do Trabalho. Há dezenas de ações no país contra as boquinhas do BB.
Pensando bem…
…nem deu tempo de Coverbooking na greve a jato na Infraero.
PODER SEM PUDOR
O engano de Flávio
O apresentador de TV Flávio Cavalcanti entrevistava o juiz Eliezer Rosa quando, a certa altura, enganou-se e o chamou de Eliézer (irmão gêmeo do entrevistado e também magistrado). Flávio logo percebeu o equívoco:
– Desculpe, doutor Eliezer.
O homem respondeu na bucha:
– Peça desculpas a ele…