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22 julho 2008.
Fortaleza, Ceará, Brasil.

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Opinião

Educacão ambiental

terça-feira, 22 de julho 2008

A partir da década de 1990, no Brasil, a sociedade brasileira passou a ter uma nova visão de mundo, onde as questões ambientais passaram a se constituir e, sobretudo, ser incorporadas nas reflexões pessoais, implicando numa nova percepção por parte dessa mesma sociedade nos assuntos atinentes ao risco estratégico por força do receio de que a humanidade viesse a sofrer os impactos das mudanças climáticas, sobretudo, do tão propalado  “efeito estufa”. “Antes indiferentes ao debate, os consumidores começam a usar o seu poder cidadão para influenciar mudanças de comportamento, exigir programas governamentais voltados para a defesa da natureza e, sobretudo, um crescimento econômico sustentável” – afirma o profº. Voltolini. A mídia internacional, exaustivamente, vem reservando grandes espaços de mídia visando despertar a sociedade globalizada para a relevância da cultura ambiental, no foco maior de que a vida humana está estreitamente relacionada, em sua sobrevivência, com a harmonia do meio ambiente como ar, água, alimentação, minérios, riquezas naturais outras. Preocupar-se com os temas atinentes à ecologia humana e urbana, à educação ambiental, por serem questões  essenciais nos dias atuais, é a nova visão crítica de governantes e da sociedade como um todo. A grande leitura que se faz dessa cultura ambiental, em particular, no Brasil, sempre se esbarrou em graves problemas sócio-econômicos, acrescidos da falta de uma infra-estrutura voltada ao problema, determinação política de governantes e governados, justificada pelos elevados índices de depredação da nossa natureza, em sua fauna e flora, através das queimadas desordenadas de nossas floresta, na região amazônica, caça aos nossos animais, particularmente, no Pantanal, um dos únicos pulmões do planeta, poluição aviltante de nossos rios, ausência de uma maior reciclagem de lixo, enfim, lamentarmos ausência do aparato governamental no combate efetivo aos ilimitados ilícitos praticados por essa mesma sociedade e o mais inconcebível: presença de estrangeiros em regiões amazônicas para usufruto de suas riquezas naturais. Para o jornalista Washington Novaes do Estado de São Paulo, estamos classificados como o 4o maior país do mundo que mais agride a natureza. O Pantanal Mato-Grossense é um dos maiores, mais complexos, mais ricos na sua biodiversidade e mais frágeis ecossistemas do planeta terra – afirma a jornalista ambiental – Ruth Costa. Há mais de dois séculos, vem resistindo à convivência com o homem que se diz civilizado, sendo suas riquezas naturais exploradas em proveito de grupos econômicos nacionais e internacionais. Uma educação ambiental se faz imprescindível visando implementar, objetivamente, iniciativas governamentais nessa área de conscientização, estreitar relações entre as instituições públicas e privadas para a construção de uma cidadania sustentável no seu crescimento, baseada na participação, justiça social e democracia consciente. Através de um Programa de Educação Ambiental busca-se o envolvimento da sociedade nos cuidados ambientais, partindo da compreensão integrada das complexas relações humanas com o meio ambiente. Como síntese dessa reflexão, no momento em que a economia global está em choque com os muitos limites naturais da Terra, surge, certamente, o imperativo, necessidade premente, de se direcionar as escolhas da humanidade e educá-la para que não mais se ignore as consequências ambientais de seus atos.

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