O justo juiz no processo eleitoral é sempre aquele que mais precisa dos serviços públicos disponibilizados para a coletividade, o povo. Não há como pensar mais numa decisão do voto pautada em algo que não traga de fato conteúdo programático que coloque o povo no centro das decisões. Na era digital, onde a informação corre na velocidade da luz, temos uma coletividade mais antenada e consumidora da grande diversidade de informação que é disponibilizada pela internet.
O convencimento do voto deve ser exercício constante do candidato, todos os esforços de uma campanha deve ser planejada no sentido da soma e da multiplicação do voto, e essa luta interminável da conquista deve trazer para o processo decisório qualidades e propostas que coloquem de fato as pessoas reais em maior relevo na governabilidade. A sensibilidade pública deve estar presente nas aspirações, mas é preciso votarmos em candidatos com maturidade de dialogar com todos, com equilíbrio para entender que extremos se afastam muitas vezes do prumo, do ponto de equilíbrio. É preciso escolhermos um candidato que tenha serenidade para buscar nas diversidades também soluções para problemas que assolam nossa coletividade.
A decisão do voto não pode ser tomada com a mente cansada, pois isso favorece candidatos sem conteúdos e que tem como único viés obedecer um plano de poder, e nunca um plano para o povo. A democracia tem como sua principal qualidade a oportunidade da oxigenação do processo, mudar o que não tem funcionado bem, dar chance aos que não a tiveram ainda, e buscar o candidato mais qualificado para gerenciar o meio em que se vive.
A escolha precisa ir ao encontro do conteúdo programático para gerenciar uma cidade, e não seguir ideologias ocas que no fundo se retrô alimentam com oponentes e mantém a vida das pessoas cada vez mais apática e de fácil dominação. O conhecimento liberta, e um candidato minimamente preocupado com o povo tem característica de libertá-lo, de destravar sua mente e buscar sempre meios que condizam com o crescimento e o progresso de uma coletividade. É preciso se convencer que o voto coloca o povo na condição de justo juíz do processo eleitoral, e é por meio dele que a vida em sociedade toma este ou aquele rumo, cabe a cada um escolher de forma serena e madura, se preferem contratar um bom gerente ou um candidato sem conteúdo apoiado somente na ideologia, um surfista do voto?
JESUS DA COSTA
ADVOGADO