A partir de hoje, o ministro César Asfor Rocha, vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça, passa a responder interinamente pela presidência da entidade, na vaga do ministro Humberto Gomes de Barros que deixa o cargo com base na compulsória, ou seja, completou 70 anos.
Ásfor explicou, antes do embarque a Brasília, que fica na presidência do STJ até agosto, quando haverá eleição para a escolha do novo presidente do órgão e do vice-presidente. “A partir de hoje estarei respondendo pela presidência do Superior Tribunal de Justiça até que seja escolhido o novo precedente”, reforça.
Ele declarou que só se considera presidente do STJ de fato e de direito caso seja escolhido na eleição que vai haver em agosto próximo. Segundo informou hoje, não vai haver nenhuma solenidade, porque assume o cargo pela saída do titular e não porque tenha sido eleito para tal.
Com relação a novos projetos, disse que fará isso caso seja escolhido na eleição como o presidente do órgão. “Na eventualidade de ser eleito presidente do STJ, eu vou fazer novos projetos, mas só poderei dizer depois de confirmado no cargo através da eleição que vai ocorrer em agosto”, observa.
Com relação aos problemas ocorridos entre os ministros Tarso Genro (Justiça) e Gilmar Mendes (Supremo Tribunal Federal), por causa do banqueiro Daniel Dantas, disse que os dois lados pensaram diferente. “São prerrogativas que foram utilizadas de acordo com a competência dos dois lados e o mais, é falta de informação”, analisa.