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1 julho 2008.
Fortaleza, Ceará, Brasil.

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Política

Para Adahil, cada crítica deve ser seguida de uma solução

terça-feira, 01 de julho 2008

O clima de campanha eleitoral tem esquentado os debates. As críticas são as questões mais reproduzidas e decoradas, pela oposição e pelos apoiadores dos que entraram na corrida esse ano. O deputado Adahil Barreto (PR), candidato do PR que entrou na disputa pela Prefeitura, atentou para a incidência de críticas nessa época que se aproxima o pleito. Para ele, os questionamentos e cobranças são importantes, mas a apresentação de soluções para consertar os erros é indispensável.

O republicano, que tem apontado várias deficiências na Gestão Luizianne Lins (PT), garantiu que não tem “nada contra a pessoa da Prefeita”, mas adverte para as falhas que ela tem permitido, o que tornou Fortaleza o “caos” que está atualmente. Ele admite que não está tratando a petista somente como uma das candidatas que vai enfrentar na disputa eleitoral, mas como a administradora da Cidade. “Por isso não saio falando de Moroni Torgan (DEM) ou Patrícia Saboya (PDT), porque eles não estão no comando”, justificou Adahil.
Uma das sugestões apresentadas pelo deputado, que garante que para cada crítica disparada à gestão municipal tem uma solução viável, é um consórcio de entre municípios para tentar solucionar o caos na saúde pública. Para ele, seria coerente um acordo entre municípios que não possuem hospitais e Fortaleza, em que a disponibilização de investimentos proporcionais de cada cidade consorciada resultaria em mais qualidade para a população de baixa renda, “que mais sofre com a situação dos nossos hospitais”, desabafou o republicano.
Adahil citou ainda o dossiê da saúde, apresentado pelo Sintsaf (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Fortaleza), como uma prova contundente da situação em que se encontram as unidades de saúde da Capital. Para ele, quando uma instituição de tamanho “prestígio”, como é o caso desse sindicato, atenta para esse ponto é porque a situação realmente é preocupante e merece a atenção do meio político.
Outra sugestão apontada pelo deputado é a integração do programa Ronda do Quarteirão com a Guarda Municipal de Fortaleza e com o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTRAN). Para ele, que faz oposição ao Governo Cid Gomes (PSB), criador do Ronda, quando um programa dá certo deve ser continuado e integrado com outros que não estão funcionado plenamente.
O parlamentar criticou ainda as normas e restrições apresentadas pela Assembléia Legislativa que divulgou uma séria de regras no intuito de barrar alguns depoimentos de candidatos que devem disputar as eleições desse ano. “Não vou admitir censura no meu mandato”, assegurou o republicano informando que não precisa de advertências de líderes partidários para cumprir as normas eleitorais que ele “conhece muito bem.” E concluiu: “essas regras vão na contra-mão do que o país tem pregado nas últimas décadas, a liberdade.”
Para Adahil, essa negociação é inconstitucional, pois de acordo com a lei, um deputado é inviolável na sua palavra e no seu pensamento. Segundo o parlamentar, esse documento é apenas um protocolo de intenções da mesa diretora da Assembléia e de alguns líderes partidários. “Meu papel é fiscalizar e cobrar”, lembrou o republicano.
O presidente da Assembléia, deputado Domingos Filho (PMDB), foi procurado pelo jornal O Estado, mas participava de uma convenção no interior.

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