O Brasil é um país onde abundam (hoje) partidos políticos cuja confiabilidade é das mais baixas do Ocidente. Isso, sem se falar nas estruturas programáticas, feitas para não serem respeitadas nem cumpridas. Uma prova disso está no baixíssimo percentual de eleitores filiados. Mas tal não ocorre em países como Estados Unidos, França Inglaterra e outros. Os motivos são mais do que claros.
Naquelas nações, onde o desenvolvimento não é apenas econômico, a sua própria cultura os obriga a manter organizações partidárias com objetivos e filosofias claras e definidas. Daí, as raríssimas coligações feitas, e que somente ocorrem se os filiados assim o desejarem e admitirem. Uma diferença brutal de um Brasil onde o partido inimigo de hoje é o aliado de amanhã, dependendo dos interesses de seus donos, e não da sociedade.
Como já observava o ex-deputado Antônio Câmara, um dos políticos mais decentes do Ceará, se um cidadão escolheu um partido ao qual quer se filiar, é porque ele não aceita os demais, e nenhum político de critério, deseja filiar-se a um partido que amanhã, poderá ser aliado de outro que ele detesta. Assim, até os partidos grandes, mas com poucos verdadeiros partidários, poderão ver comprometida a sua própria legitimidade.
Advertência
As autoridades precisam tomar, enquanto é tempo, rigorosas providências, no sentido de coibir excessos nas campanhas eleitorais do interior. Ali, não há confrontos de idéias, mas retaliações graves. É o que afirma o deputado Moésio Loiola (PSDB), advertindo que, se a situação for mantida, poderá haver derramamento de sangue.
Novos números
Experts em CMF refazem seus cálculos sobre os custos das campanhas de vereadores que tentam a reeleição. A média, que seria em torno de R$ 500 mil, ascende a R$ 600 mil, com alguns devendo ter que desembolsar R$ 1 milhão. Motivo: o jogo pesado dos grandes partidos, para ampliar suas bancadas. Só lembrando: os vereadores originais de Roma, nada ganhavam, mas nada gastavam para assumir essa função.
Destaque
Fortaleza, que já uma referência nacional no tratamento de câncer infantil, tem a necessidade de trabalhar unida para ocupar também posição de destaque na prevenção da doença entre crianças. É o que diz a senadora Patrícia Saboya (PDT). Para ela, trata-se de uma missão que transcende posições políticas e posições sociais.
Constrangimento
A sociedade, a Justiça e os próprios candidatos, na visão do jurista Djalma Pinto, poderiam estar livres do constrangimento das impugnações de pessoas por conta de pouca ou nenhuma escolaridade. Mas isso, se os partidos, que já têm (mas nem sempre cumprem) o dever de indicar nomes limpos, fossem também vigilantes nesses casos.
Que país!
O Brasil, segundo observa o deputado Fernando Hugo (PSDB), é o do Mundo que tem um ministro para assuntos aleatórios, no caso, o mestre de Harvard, Mangabeira Unger. Para se livrar das ferinas críticas dele à sua política econômica, Lula teve que inventar um cala-te, boca chamado de Ministério de Assuntos do Futuro.
Furos
Observadores mais atentos, já detectam uma realidade em relação ao pleito de outubro em Fortaleza: vai ser muito difícil para os dirigentes e lideranças de partidos que compõem alianças, evitar os furos que já se delineiam, por parte de candidatos que se mostram dispostos (e não sem razão), a defenderem apenas os seus próprios votos.
Sem espaço
A situação de sufoco vivida por usuários dos serviços de transporte coletivo de Fortaleza não pode ser resolvida com o aumento do número de ônibus e outros veículos. Na visão do diretor-presidente da Etufor, Ademar Gondim, isso pouco adiantaria, diante do número excessivo de veículos que congestionam as nossas vias urbanas. Assim, só o alargamento de algumas atuais, e a abertura de novas vias, afastará o risco de estrangulamento.
Sem complicar
Para o ex-governador Lúcio Alcântara, propostas de governo excessivamente complexas não ganham eleição, nem resolvem os problemas de Fortaleza. A seu ver, boas idéias para saúde, educação, empregos e urbanismo, se apresentadas de forma objetivas e ao alcance das massas, é mais do que suficiente.
Grande festa
A senhora Yolanda Queiroz, líder maior do Grupo Edson Queiroz, ganha mais uma importante homenagem, dia 24 de outubro, quando receberá, do Sindicato do Comércio Lojista de Fortaleza, o troféu de Personalidade Pública 2008. A unanimidade da escolha deixa claro o reconhecimento da categoria pela grande dama.
Um democrata
O empresário Eike Batista, cuja tendência é ampliar a presença das suas empresas no Ceará, é além de industrial de peso, um democrata voltado para o social. Prova disso, é que a sua MPK vai instalar aqui um Centro de Qualificação de trabalhadores, que poderão ser aproveitados por todas as empresas a serem instaladas no Pecém.
Frutos
Finalmente, depois de muita demora, a Secretaria de Saúde do Ceará anuncia para breve, a formação dos três primeiros Consórcios Municipais de Saúde. Dessa maneira, pequenos municípios podem se aglutinar para a construção de hospitais regionais de porte médio e outros benefícios .
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