Nesta terça-feira, 21, o governo do Equador, através do presidente, Guillermo Lasso, decretou situação de emergência em 14 das 24 províncias do país em decorrência das baixas temperaturas e do terremoto registrado no último dia 18, que deixou pelo menos 15 pessoas mortas, sendo uma delas no Peru. O decreto foi confirmado pela Secretaria Geral de Comunicação (Segcom).

Com o estado de emergência, o governo conseguirá ter acesso a mais recursos econômicos e destiná-los para amenizar as dificuldades enfrentadas após o abalo sísmico. Além disso, em decorrência das chuvas intensas, o país também tem enfrentado problemas como enchentes e deslizamentos de terra. Segundo a Segcom, nas províncias envolvidas, as consequências negativas dos eventos naturais ficaram evidentes de “forma mais profunda”.

Nesse contexto, o decreto deve vigorar pelos próximos 60 dias em locais como o litoral de Guayas, El Oro, Los Ríos, Santa Elena, Esmeraldas, Manabí e Santo Domingo. Além de Pichincha, Loja, Bolívar, Imbabura, Chimborazo e Azuay e Napo.

Em fevereiro, as chuvas já haviam causado a suspensão da extração de petróleo por cinco dias, uma vez que um oleoduto ficou em risco após o desabamento de uma ponte. Desde janeiro, pelo menos 21 pessoas perderam a vida no Equador devido às precipitações e outras 3,8 mil residências foram afetadas em algum aspecto.