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Confira dicas para viajar com a turma nas férias – e voltar amigo de todos

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Alugar uma casa com a galera ou fechar um pacote de viagem com os amigos pode ser sinônimo de muita diversão, mas também de conflitos, principalmente se a ideia for dividir o mesmo teto ou a mesma programação de atividades.

Quanto mais gente, maiores as chances de acontecerem problemas, ainda mais se não houver um bom planejamento. Para minimizar o risco de que grandes amizades acabem por motivos insignificantes, o UOL conversou com especialistas e reuniu dicas úteis para os leitores.

Planeje
O primeiro passo é escolher bem o destino: achar um roteiro que contemple as preferências do grupo ou que, pelo menos, agrade a maioria. Outra possibilidade é escolher um local onde se possa usufruir de experiências diversas. Isso permitirá que os amigos se dividam em algum momento da viagem, se quiserem, para fazer o que gostam. “Em uma agência de viagens, o vendedor deve estar preparado para identificar o perfil do grupo e sugerir as melhores opções de pacotes”, diz Luciana Fioroni, gerente de vendas da CVC. Ela afirma que, de maneira geral, destinos como Fortaleza, Porto Seguro quer curtir o dia quanto para quem gosta da noite”, afirma Luciana.

Organize
Dependendo do tamanho da turma e do roteiro, o ideal é começar a organização da viagem com alguns meses de antecedência. “Quem consegue fazer isso conta com as melhores opções de hotéis e de horários de voo, o que possibilita que mesmo um grupo grande viaje junto”, diz Luciana. Também é preciso estar atento à preparação dos documentos de todos, no caso de uma viagem internacional. A divisão dos quartos, das tarefas e a programação devem ser definidas previamente, sempre que possível. “O grupo pode eleger uma ou mais pessoas para ficarem responsáveis pela organização geral. Esse planejamento vai facilitar a convivência durante a viagem, tornando mais fácil administrar as possíveis diferenças”, diz o psicólogo Antonio Carlos Amador Pereira, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Combine o pagamento
Segundo Luciana Fioroni, o motivo mais comum de conflito em viagens de grupo é o pagamento do pacote. Afinal, nem sempre a turma consegue se reunir na data marcada para fechar os detalhes e um pode se oferecer para pagar a parte do outro, contando que vai receber em seguida. Porém, na turma, nem todos têm a mesma organização financeira. “Para evitar problemas, vale fazer contratos individuais. Algumas agências também oferecem a alternativa d

Escolha bem as companhias
Se for viajar com pessoas que não conhece tão bem, prefira dividir o quarto com as mais íntimas. Caso contrário, poderá ter surpresas desagradáveis e desejará que a viagem acabe logo. Por outro lado, você também deve se esforçar para ser uma companhia agradável. “Antes mesmo do passeio, dedique-se a observar o grupo. Em algumas turmas, brincadeiras são bem-vindas. Em outras, nem tanto. O ideal é ter sensibilidade para se adequar, respeitando a privacidade e o limite dos outros”, diz Pereira.

Vá disposto a compartilhar
Se decidiu viajar com o grupo, já deve sair de casa disposto a interagir, compartilhar experiências e, claro, a ceder sempre que necessário. É bom ter em mente que seus amigos poderão decidir fazer programas inusitados, permanecer por mais ou menos tempo em um mesmo local e que vocês provavelmente terão várias divergências desse tipo enquanto estiverem viajando juntos. “Em vez de se irritar, pense que fazer algo diferente do que está acostumado pode ser bastante prazeroso. Com um pouco de boa vontade, você também pode aprender muito com o jeito de ser dos outros”, afirma Aurélio Melo, professor de psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Pegue leve com as manias
Se você tem lá seus hábitos extravagantes, converse com seus amigos sobre isso, para ver qual é a percepção deles. Afinal, durante a viagem, você terá mesmo que compartilhar um pouco da sua intimidade. “No passeio, todos vão comer juntos, dormir juntos e dividir vários outros momentos da rotina. É preciso tomar cuidado para não relaxar e agir, no convívio, como se estivesse sozinho em casa”, afirma Pereira. Na dúvida, pergunte se está incomodando. “Não custa nada questionar os amigos se eles se importam de ouvir a música um pouco mais alta, se você estiver habituado a isso. Porém, é fundamental levar em conta o ponto de vista do outro”, diz o professor da PUC.

Prepare-se para administrar conflitos
Quanto maior o grupo, maiores as chances de juntar pessoas com gostos diferentes. Como consequência, deverá ser maior, também, a tolerância de uns para com os outros. É claro que há limites. Comportamentos que interfiram no bem-estar geral devem ser discutidos. “Quem se sente incomodado deve expor o problema ao amigo, além de ouvir o que ele tem a dizer. Nem tudo o que é ofensa é dano e, dependendo do que o outro disser, podemos até relevar”, afirma o psicólogo Antonio Carlos Amador Pereira. No momento de posicionar-se, para evitar brigas, não acuse ninguém de maneira direta. “Fale apenas sobre como se sente. Diga, por exemplo, que ‘está se sentindo invadido e exposto’ em vez de dizer que ‘o outro está desrespeitando o seu espaço’. Há uma grande diferença de postura”, afirma.

Fonte: UOL

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