De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), das 7,4 milhões de pessoas com idade e condições de trabalhar, apenas 3,8 milhões realmente o fazem no Ceará.
Dessa forma, no primeiro trimestre, a taxa de desocupação do estado alcançou os 11%, representando 3,6 milhões de cearenses fora do mercado de trabalho. A pesquisa apontou também que 25,53% do total de trabalhadores tem a carteira assinada, ou seja, 846 mil. Antes da pandemia, em 2020, o número era de 956 mil pessoas.
Ao se comparar o primeiro trimestre de 2022 com o último do ano passado, o Ceará reduziu 3,9% no número de pessoas ocupadas. Ou seja, 184 mil pessoas perderam seus empregos no período.
A pesquisa aponta também que no primeiro trimestre de 2022, menos pessoas procuraram emprego no estado. Além disso, 1,3 milhão de cearenses não cumprem uma carga horária mínima de trabalho semanalmente, pois são contratados por meio período ou para tarefas esporádicas.
Também houve queda de 6,8% no número de pessoas que trabalham por conta própria, expressando a saída de 60 mil pessoas desta modalidade de trabalho.
O número de pessoas que tem possibilidades de contratar alguém caiu 19,33% em todo o Ceará, o que também impacta na redução do número de pessoas ocupadas.
Em resumo, houve alta de 4,9% na população apta que está fora da força de trabalho. Ou seja, entre janeiro e março, 170 mil trabalhadores pararam de desenvolver atividades econômicas.